‘Selfies’ Angustiantes Como Crimes

‘Selfies’ Angustiantes Como Crimes

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Lee Friedlander dirigindo um carro alugado: você fez durante meses, retratando a todo o momento com o pára-brisas ou as janelas como pontos adicionados para a realidade externa, tenebrosa e fria. Na imagem é mostrado como um ser martirizado por insônia, cegado na chamada devastadora do asfalto: é o motorista com quem não quereria cruzarte contra endereço.

Diane Arbus, e seu primeiro filho, Doon. A fotógrafa, que tinha vinte e dois anos e ainda não era lendária, abraça o filho com uma delicadeza desajeitado na tomada de esquerda. À direita, parece que o fedelho desliza para o chão. Os olhos de Arbus doendo de tanto medo como acumulam.

“eu Não poderei fazer imagens já que pretendo retratar o mal”, diria em um dos vários momentos de ansiedade depressiva de sua carreira. O começo do duplo-auto-retrato contém a mesma declaração, contudo em um flashback infernal e se há premonição: a gente sabe que essa mulher vai cessar eliminar as veias, não sem antes engolir um punhado de barbitúricos para filtrar a aflição encerramento. Pieter Hugo retrata com tua filha mais velha, Sophia. O auto-retrato de pai e filha nudez não é uma imagem feliz. Por que me assusta e desquician as 3 fotos? Porque são auto-retratos e são tomadas a partir, pontualmente, pelo melhor dos matarifes: o fotógrafo que resolve submeter-se a posse —e toda posse é a morte— de despellejarse.

O aurorretato só vale a pena se a vítima é também um assassino, o assassino de si mesmo. A fotografia é insuficiente segura ou não é, estava Roland Barthes, no ensaio A câmera lúcida. Eu acho que as três fotos acima atendidas: evitam a insensibilidade e moldam uma linguagem que poderá ter a forma de um grito de animal a partir de um instrumento inerte —uma imagem sobre um papel—. A todos se lhes pode pôr o fundamento segundo a qual um retrato só realmente compensa, como ponderou Henri Cartier-Bresson, se a câmera está situada “entre a pele e a camisa do retratado”. — 40.000 negativos que foram descobertos diversas décadas depois, em desconcerto empoeirado de um guarda-móveis.

Se toda fotografia é assustadora visto que nos permite que nos apropriemos da vulnerabilidada alheia —o “assassinato suave” do que falava Susan Sontang—, talvez os auto-retratos são o mais perto que um fotógrafo poderá estar de sua própria morte. “O modo de uma pessoa é o espelho que mostra teu próprio retrato”, afirmava Goethe.

A frase é complementar com outra de Oscar Wilde: “Todo retrato com sentimento é um retrato do artista, e não do modelo. Que estamos mais sozinhos do que nunca, quem sabe. Que o sentido do pudor é o mesmo que o de uma galinha poedeira, pode ser adicionada dado o cerril repercussão das solicitações de todo o mundo pra criar este artigo selfies.

Não me peçam para que visualize alguma coisa em que o auto-retrato que as irmãs Obama estão fazendo no selfie muito difundido, compartilhado e comentado —com o seu smartphone de câmera frontal, é claro—. Só vejo autohumillación e convicção —caso inverso, a necessária insegurança fotográfica que pregava Barthes—. Há alguns dias escrevi a respeito Robert Cornelius, o autor, há 175 anos, do primeiro auto-retrato do que se tem discernimento. Repito algumas linhas de entrada.

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As mulheres, por outro lado, levavam bullones e acuchillados nas mangas, e uma ruff encaracolado; e também saias e sobrefaldas, moeda e corpetes, camadas ou mantos rozagantes e uma coifa pra cabeça. Durante essa data, sabe a moda francesa, em tão alto grau em homens como mulheres.

Se utilizavam os calções curtos com meias de seda, chupa e casaca, que, em meados do século, torna-se mais reduzida e com dobras laterais para trás e mangas curtas. Durante este século foram próprios o fraque, o levita e o calção para os cavaleiros, e a mantilha de seda e as travessas para as senhoras em Portugal. Nesta década, distinguem-se dois períodos.